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sexta-feira, 7 de abril de 2017

Laudo final diz que projétil que atingiu perna de Maria Eduarda foi disparado por cabo da PM

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O laudo final do confronto balístico entre as armas dos policiais militares e suspeitos envolvidos no confronto em Acari, já está na Divisão de Homicídios. A GloboNews apurou que o projétil retirado da coxa da estudante Maria Eduarda, de 13 anos, foi disparado pela arma que estava com o cabo Fábio de Barros Dias.
Os quatro fragmentos retirados da cabeça da menina, que causaram sua morte, não puderam ser identificados porque eram muito pequenos.
A arma é um fuzil belga modelo fal, calibre 7.62, numeração 123764. O laudo foi finalizado nesta sexta-feira (7), foram examinados dois fuzis dos PMs e um ak47 que estava com um suspeito morto.
Os PMs continuam presos e foram indiciados por homicídio qualificado na execução dos suspeitos.

PMs flagrados em execução são indiciados por homicídio doloso

O cabo Fábio de Barros Dias, de 37 anos, e o sargento David Gomes Centeno, de 38 anos, foram indiciados por homicídio doloso, com intenção de matar, pela execução de dois criminosos em Acari, na Zona Norte do Rio. O caso foi flagrado, em vídeo, na quinta-feira (30). O inquérito foi encaminhado ao Ministério Público estadual.
Um dos policiais que estavam na região em combate a criminosos é autor de um dos disparos que atingiram a jovem Maria Eduarda, de 13 anos, morta dentro da Escola Daniel Piza, no mesmo dia 30 de abril, de acordo com a Globonews. Segundo o confronto balístico preliminar, ao menos um dos quatro tiros saiu da arma de um PM.
Laudo elaborado pela perícia da Polícia Civil mostra que o local onde estavam os corpos de dois criminosos e da menina Maria Eduarda da Conceição não foi preservado. A Delegacia de Homicídios dividiu a investigação: há um inquérito que trata da morte dos criminosos Alexandre dos Santos Albuquerque, de 38 anos, e de Julio Cesar Ferreira de Jesus, de 33 anos, e foi filmada em vídeo divulgado nas redes sociais; e uma outra investigação que trata apenas da morte da estudante.
O caso da dupla de traficantes do Morro da Pedreira foi encaminhado pelo delegado Bruno Carnevalle ao Ministério Público. Já a investigação sobre a morte de Maria Eduarda ainda está em apuração. A investigação da execução começou após a divulgação de um vídeo que mostra os dois policiais retirando as armas dos bandidos feridos, no chão. Em seguida, sem risco aparente, eles atiram nos homens caídos e matam.
Os PMs foram presos em flagrante na sexta-feira (31) após prestarem depoimento na Divisão de Homicídios e continuam presos. Na semana passada, o Ministério Público do Rio anunciou que acompanhava 16 inquéritos em que esses policiais são investigados por autos de resistência.
São 11 inquéritos em nome do cabo Fábio e cinco em nome de Centeno. A polícia agora segue nas investigações sobre a morte Maria Eduarda. A reconstituição do caso e novos depoimntos dos PMs estão previsto para a semana que vem.
Na quinta-feira (30), ao chegarem ao local, de acordo com o laudo da perícia, os corpos dos traficantes Alexandre e Julio Cesar estava cercado por moradores que receberam os policiais da DH com fogos de artifício e atirando garrafas. Próximo ao local onde a dupla estava caída há uma boca-de-fumo.
Ao entrar na Escola Municipal Escritor Daniel Piza, os policiais encontraram o corpo de Maria Eduarda. O documento que consta do inquérito explica que o cadáver da adolescente teve a posição modificada. Não explicando como isso teria se dado.
No laudo, é possível ver uma linha laranja que demarca a provável posição dos atiradores, num trecho da avenida Prefeito Sá lessa, a cerca de 80 metros da escola.
Fonte: G1

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